A bancada evangélica da Câmara Legislativa do Distrito Federal criticou a portaria que cria política de fomento a atividades culturais de gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais. De acordo com os parlamentares, a medida "fere o direito das famílias brasilienses".
Publicada no Diário Oficial do DF na última sexta-feira (29/09), a portaria promove política de fomento e difusão de atividades culturais da comunidade LGBTI. O objetivo, entre outros, é cadastrar, identificar, mapear, produzir indicadores e valorizar agentes, coletivos, lugares, saberes, fazeres e expressões ligadas ao grupo. A Secretaria de Cultura do estado busca "descentralizar os recursos públicos e estimular o patrocínio pela iniciativa privada para democratizar o acesso aos meios de produção, circulação e fruição artístico-culturais relacionados à cultura LGBTI".
Os deputados religiosos formaram a Frente Parlamentar Evangélica, liderada pelo deputado Rodrigo Delmasso (Podemos). O grupo entregou uma nota pedindo à Secult a revogação da portaria.
"As políticas públicas devem atender aos princípios públicos e não segmentados. No nosso entendimento, fere frontalmente os dispostos constitucionais", diz o texto. Leia na íntegra: