Preservar Cambinda Brasileira, Mestre Nado, Caboclinho Carijós, Mestre Aprígio, Assis Calixto e Mestre Saúba é reafirmar nossa identidade, é garantir que nos lembrem quem somos. São eles quem vão deixar para as próximas gerações, um legado de saberes e fazeres que não está escrito e que só se perpetuará se esses nossos guardiãs da cultua forem protegidos. Nesta sexta-feira (16), durante cerimônia no Teatro de Santa Isabel eles receberam o diploma de Patrimônio Vivo de Pernambuco, concedido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe. A cada ano, seis novos Patrimônios são escolhidos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CPPC). Hoje já são 63. Cada patrimônio individual recebe uma bolsa mensal de R$ 1,6 mil e os grupos de R$ 3,2 mil.
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Durante a cerimônia também aconteceu a entrega das premiações aos vencedores do 4º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural, integrando a comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado oficialmente no neste sábado (17). Pernambuco foi o primeiro Estado do Brasil a criar o concurso de Patrimônio Vivo e a iniciativa serviu de inspiração para outros Estados.
HOMENAGEM
Em Homenagem aos seis noves Patrimônios Vivos de Pernambuco, o JC publica um pouco das histórias dos novos agraciados: Mestre Saúba (brinquedos populares), Mestre Nado (instrumentos musicais de barro), Mestre Aprígio (arte em couro), Cambinda Brasileira (maracatu de baque solto, Tribo Indígena Carijós do Recife (caboclinho) e Assis Calixto (mestre do coco).