A Grécia e especialistas da chamada troika, composta pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional darão início, na quarta-feira (11), em Bruxelas (Bélgica), às negociações sobre as reformas propostas pelo governo grego no último dia 23 de fevereiro.
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O chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse nesta segunda-feira (9), após reunião com ministros da Fazenda da zona do euro, que já se perdeu muito tempo tentando definir quem participará das negociações e onde elas serão realizadas.
O recém-eleito governo grego, que tinha prometido durante campanha eleitoral abandonar as negociações com a troika, vinha tentando evitar que a reunião para discussão das reformas acontecesse em Atenas, por causa do desgaste político que o evento poderia gerar. A estratégia gerou atraso nas negociações, o que desagradou ministros da zona do euro.
Dijsselbloem enfatizou que as reformas são condição para a liberação de novos fundos de emergência para a Grécia. “Não há conversa sobre desembolsos se não houver acordo e se as reformas não forem implementadas”.
Entre as reformas propostas pela Grécia estão o combate à evasão de impostos e à corrupção e a redução de 16 para 10 do número de ministérios do governo, diminuindo o gasto do setor público.