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Com o feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA, a liquidez diminuiu em todos os mercados globais nesta segunda-feira (18) incluindo o de câmbio brasileiro. O dólar oscilou predominantemente em baixa ante o real, mas em margens estreitas, sem força para ajustes radicais. No fim, a moeda americana à vista indicou queda de 0,37%, aos R$ 4,0334. No mercado futuro, que encerra apenas às 18 horas, o dólar para fevereiro cedia 0,41% neste final de tarde, aos R$ 4,0490.
O viés no início do dia era negativo para o dólar, após as bolsas chinesas terem encerrado a jornada com leves ganhos. Foram bem recebidas as medidas do Banco do Povo (PBoC, o banco central chinês) para desencorajar apostas de enfraquecimento do yuan, por meio da cobrança de um compulsório sobre depósitos onshore em yuans de bancos estrangeiros envolvidos com negócios com a moeda chinesa no mercado offshore. Além disso, alguns dados do setor de moradias agradaram.
Antes mesmo das 10 horas, o dólar marcou as mínimas da sessão, quando os preços do petróleo registravam leves ganhos no exterior, favorecendo as moedas de países exportadores. No melhor momento no Brasil, o dólar à vista foi cotado nos R$ 4,0172 (-0,77%) às 9h54.
Com a moeda nesses patamares, alguns players aproveitaram para comprar, embora a liquidez permanecesse limitada. Pouco depois das 12 horas, o dólar virou para o positivo pontualmente e marcou a máxima de R$ 4,0540 (+0,14%). Depois disso, a divisa migrou novamente para o negativo e assim ficou até o fim do dia.
À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou um superávit comercial de US$ 621 milhões na segunda semana de janeiro, resultado de exportações de US$ 3,145 bilhões e importações de US$ 2,524 bilhões. No ano, o superávit acumulado é de US$ 471 milhões. Os números, no entanto, não fizeram preço.