Acordo do Mercosul permitirá redução de gastos com compra de medicamentos

De acordo com o ministro da saúde, países do Mercosul podem conseguir descontos de até 83% caso negociem os medicamentos como bloco
JC Online
Publicado em 16/06/2017 às 21:37
De acordo com o ministro da saúde, países do Mercosul podem conseguir descontos de até 83% caso negociem os medicamentos como bloco Foto: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


O Brasil e os demais membros fundadores do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) assinaram nesta sexta-feira (16) um acordo para reduzir de forma significativa os gastos com a compra de medicamentos para a saúde publica.

De acordo com o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, ao negociarem como bloco com a indústria farmacêutica os quatro países podem conseguir descontos maiores, de ate 83%.

O novo acordo permitirá a compra conjunta, este ano, de outros medicamentos para tratamento de artrite reumatoide, câncer e Hepatite C.

Segundo Ricardo Barros, alem de reduzir gastos, o Brasil está investindo em pesquisa e na transferência tecnológica para ampliar a produção farmacêutica no país.

Brasil já teve experiência positiva com negociação conjunta de medicamento

O Brasil já participou, em 2015, de uma experiência de negociar com a indústria farmacêutica em forma conjunta, com a compra do medicamento Darunavir, usado no tratamento do HIV.

Com esse acordo, do qual participaram Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, o governo brasileiro conseguiu uma redução de US$ 14,2 milhoes na aquisição do remédio.

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