Uma das principais despesas do início de ano, a lista de material escolar pode ficar até três vezes mais cara dependendo da marca e do modelo do produtos escolhidos pelo consumidor, mostra levantamento feito pelo Zoom, site especializado em comparação de preços on-line, com 300 lojas virtuais no Brasil.
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O valor total de uma lista de 20 itens varia de R$ 118,00 (considerando todos os produtos mais baratos) a R$ 320,65 (com todos os mais caros), ou 172%, conforme o produto.
O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 13 de janeiro.
A maior variação foi verificada no preço de uma lapiseira (2.426).
Outro exemplo é uma caixa de gizes de cera, de seis cores, da Acrilex, que pode ser encontrada por R$ 0,90 ou R$ 20,90 se tiver motivos do filme "Carros", da Disney (variação de 2.222%). Produtos de personagens de filmes ou desenhos animados costumam ser mais caros do que os demais, porque as empresas pagam pelo licenciamento da marca.
Embora preços praticados em vendas via internet costumem ser mais baixos que em lojas físicas, o Procon-SP recomenda muita pesquisa e sugere que os consumidores façam compras em grupo para obter descontos vantajosos.
O órgão salienta ainda que outros cuidados devem ser tomados para evitar abusos (seja a compra on-line ou não): as escolas --públicas ou particulares-- não podem solicitar itens de uso coletivo, como os de higiene e limpeza, nem cobrar taxas para cobrir despesas com água, luz e telefone. A escola também é proibida de exigir produtos de uma marca específica ou determinar o local onde eles devem ser comprados.
Outras dicas para evitar sustos na compra de material escolar podem ser encontradas em uma cartilha disponibilizada gratuitamente no site da entidade.