Investimento

Vendas de títulos públicos pela internet têm segundo melhor mês da história

Os papéis de até cinco anos representaram 41,8% das vendas e os de mais de dez anos, 15,3%

Da ABr
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Publicado em 23/10/2015 às 20:29
Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Os papéis de até cinco anos representaram 41,8% das vendas e os de mais de dez anos, 15,3% - FOTO: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
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A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet bateram recorde para meses de setembro. Segundo balanço divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional, o Programa Tesouro Direto vendeu R$ 1,518 bilhão no mês passado, o maior valor registrado para o mês. Na comparação com os outros meses, o valor é o segundo melhor da história, só sendo superado por maio deste ano (R$ 2,411 bilhões), quando ocorreu uma troca de títulos.

Os títulos mais vendidos foram os corrigidos pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que concentraram 49,6% das operações. Em seguida, vieram os papéis prefixados (com juros definidos com antecedência), que somaram 26,3%. Os títulos vinculados à Selic (taxa básica de juros) representaram 24,1% das vendas.

Em setembro, 17.892 novos investidores cadastraram-se no Tesouro Direto, elevando para 570.058 o total de pessoas físicas que fazem parte do programa. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula aumento de 44,7%.

Em relação ao prazo, 42,9% dos investidores compraram títulos de cinco a dez anos. Os papéis de até cinco anos representaram 41,8% das vendas e os de mais de dez anos, 15,3%.

Criado em janeiro de 2002, o Programa Tesouro Direto vende títulos públicos a pessoas físicas pela internet. O cliente precisa procurar a agência bancária ou uma corretora para comprar os títulos e terá de desembolsar uma taxa de corretagem. Mais informações podem ser obtidas na página do programa na internet.

Por meio dos títulos públicos, o governo pega dinheiro emprestado de investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode acompanhar a inflação, os juros básicos, o câmbio ou ser prefixada – definida com antecedência no momento da emissão do papel.

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