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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,6 bilhão na segunda semana de dezembro (07 a 13). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o valor é resultado de exportações que somaram US$ 4,256 bilhões no período, e de importações de US$ 2,656 bilhões.
Em dezembro, o superávit acumulado é de US$ 2,369 bilhões. Dessa forma, o resultado no ano chegou a US$ 15,810 bilhões, ultrapassando a previsão do governo, que esperava saldo comercial de US$ 15 bilhões neste ano.
Na segunda semana de dezembro, a média diária das exportações cresceu 12% em relação à primeira semana (de US$ 760,1 milhões para US$ 851,2 milhões), puxada pelas vendas de produtos básicos (23,1%) e semimanufaturados (38,4%). Houve queda nas exportações de manufaturados nessa comparação.
Já a média diária das importações ficou 6,5% abaixo da primeira semana do mês (de US$ 567,9 milhões para US$ 531,2 milhões), principalmente pela queda nas compras de combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes.
Mês
Em dezembro, até a segunda semana, a média diária das exportações (US$ 810,7 milhões), ficou 2% acima da média diária de dezembro de 2014 (US$ 795 milhões). Reflexo da alta nos embarques de semimanufaturados (4,8%) - com destaque para óleo de soja em bruto, celulose, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro e aço - básicos (1,9%) - principalmente soja em grãos, milho em grãos, fumo em folhas, algodão em bruto, farelo de soja e minério de cobre - e manufaturados (1,3%) - com vendas maiores de tubos flexíveis de ferro e aço, motores e geradores elétricos, etanol, tratores, bombas, compressores, automóveis de passageiros, açúcar refinado e aviões.
Em relação à média diária de novembro de 2015, houve aumento de 17%, nas três categorias: básicos (20,6%), semimanufaturados (18,7%) e manufaturados (13,9%).
Já nas importações, a média diária até a segunda semana de dezembro (US$ 547,5 milhões), foi 29,9% abaixo da média de dezembro do ano passado (US$ 781,5 milhões), movimento que vem ocorrendo ao longo do ano. Houve queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-58,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-38,6%), veículos automóveis e partes (-34,3%), produtos plásticos (-27,4%), equipamentos mecânicos (-25,9%) e siderúrgicos (-24,7%). Em relação a novembro de 2015, houve retração de 13,2%.