Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido

A partir desta semana, o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, passou a ser cogitado o para o cargo, como indicação do PMDB
Estadão Conteúdo
Publicado em 18/05/2016 às 9:16
A partir desta semana, o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, passou a ser cogitado o para o cargo, como indicação do PMDB Foto: Foto: Agência Brasil


O adiamento do anúncio do comando dos bancos públicos se deve à falta de nome para a presidência do Banco do Brasil, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Os aliados do presidente em exercício, Michel Temer, apontavam a permanência do atual dirigente, Alexandre Abreu, mesmo que temporariamente. Mas, a partir desta semana, passaram a cogitar o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, para o cargo, como indicação do PMDB.

A recepção ao nome dele, afirmam alguns integrantes do governo, não foi das melhores. Na terça-feira (17), as ações do BB caíram 4,83%. 

Também na terça, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o anúncio dos presidentes, sem data para acontecer, não significa que trocará o comando de todos os bancos. "Mudanças podem ocorrer nos próximos dias, semanas ou meses."

Em relação à Caixa, o nome dado como certo é do ex-ministro Gilberto Occhi, que é funcionário de carreira do banco. No entanto, fontes da área econômica afirmaram que o acordo com o PP, responsável pela indicação, não estava 100% fechado. O presidente do partido, Ciro Nogueira (PP-PI), rebateu."Tanto Temer como Meirelles ficaram felizes e aprovaram o nome de Occhi" disse.

Occhi já esteve com alguns vice-presidentes da Caixa e analisa a situação atual do banco, com preocupação em relação à inadimplência, que fechou o primeiro trimestre em 3,51% - a estimativa é que suba a 3,86% até o fim do ano. Ele defendeu a "privatização"gradual de três áreas do banco: seguros, loterias e cartões. 

Como o jornal o Estado de S. Paulo mostrou, a posterior abertura de capital da Caixa seria marca do governo Temer. Com frustração de recursos e dificuldades em entregar metas fiscais, abertura de capital (seguros) ou concessão (loterias) para a iniciativa privada engordaria os cofres públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

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