MCMV

Retomada da Faixa 1 do MCMV só será feita após conclusão de obras paralisadas

Bruno Araújo detalhou que os recursos para o lançamento da faixa 1,5 são oriundos do FGTS

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Publicado em 11/08/2016 às 14:40
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Bruno Araújo detalhou que os recursos para o lançamento da faixa 1,5 são oriundos do FGTS - FOTO: Foto: Igo Bione/Acervo JC Imagem
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O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou que as contratações da nova faixa 1,5 do programa Minha Casa Minha Vida devem começar em 1º de setembro, mas por outro lado novas contratações da faixa 1 só serão abertas quando todas as obras paralisadas forem concluídas, o que só deve acontecer em 2017. "Depois que concluirmos 100% da retomada das obras paralisadas falaremos em novas contratações da faixa 1. Esperamos retomar tudo em sete meses", afirmou, após cerimônia no Palácio do Planalto com empresários do setor da construção civil.

 Araújo detalhou que os recursos para o lançamento da faixa 1,5 são oriundos do FGTS e têm pequena participação do Tesouro Nacional. Já a retomada das obras paralisadas da faixa 1 acontecem com dinheiro antes alocado para mobilidade e saneamento, mas que não estava sendo utilizado e, portanto, foi remanejado pelo ministério. "Nós assumimos as obras paralisadas; coube ao presidente Temer a tarefa de equalizar e retomar", disse, ressaltando que a paralisação se deu por falta de recursos que agora estão sendo priorizados.

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 Na cerimônia, que contou com a presença do presidente em exercício Michel Temer, o ministro anunciou que a pasta vai retomar 10 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida e contratar unidades na nova faixa 1,5 do programa, atendendo famílias com renda bruta mensal limitada a R$ 2.350. Segundo o balanço do ministério, o governo afastado da presidente Dilma Rousseff deixou 50,2 mil resistências com obras paralisadas.

 Segundo a pasta, na nova modalidade a família contará com subsídios de até R$ 45.000, conforme renda e localização do imóvel, além de juros reduzidos. Para a faixa 1,5, de acordo com os dados do Ministério das Cidades, serão destinados R$ 3,8 bilhões.

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