A aprovação no Congresso da lei que desobriga a Petrobras a atuar em todos os campos do pré-sal e da PEC 241, sobre o teto dos gastos, foi bem recebida pelo mercado, que identificou esses movimentos como uma melhora na condição do País, avaliou o ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa.
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"O governo está tendo a capacidade de enfrentar temas que não são simpáticos, mas que apontam para um País melhor no futuro, isso que está interrompendo aquela trajetória de queda. Não foi o impeachment, não foi a interinidade, talvez este seja historicamente o momento em que o Brasil começou (a virada)... O momento em que o Congresso apoia o governo em temas não simpáticos, mas que são importantes para o futuro", disse.
De acordo com ele, o governo tem observado, durante a viagem da comitiva presidencial que busca vender o Brasil no exterior, que houve uma mudança no clima geral em relação ao País. Pedrosa salientou que "a disposição é gigantesca" para investimentos no setor de óleo e gás e lembrou que o governo está desenvolvendo uma agenda com medidas para buscar maior competitividade do Brasil na atração de investimentos no setor, e citou as discussões sobre a política de conteúdo local e o Repetro. "Temos que ser competitivos frente outros países que estão disputando mercado conosco. A costa da África, que é espelho do Brasil geologicamente, também é atrativa", disse.
Investimentos
Pedrosa também salientou as perspectivas positivas para investimentos no setor de mineração. "O País tem um potencial mineral extraordinário e você vê a presença global de grande mineradoras pequena em relação ao nosso potencial e decrescente ao longo do tempo (...) Mas o mundo começa a olhar para oportunidade mineral no Brasil", disse.