A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou alta na primeira quadrissemana de maio, para 0,26%, de 0,12% na última medição de abril, informou nesta segunda-feira (8), a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação nesta apuração: Habitação (-0,69% para -0,15%), Vestuário (-0,47% para -0,05%), Transportes (-0,14% para -0,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,15% para 1,20%) e Comunicação (0,84% para 1,14%).
Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação na primeira quadrissemana de maio os grupos Alimentação (0,69% para 0,56%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,19% para -0,48%). Já o segmento de Despesas Diversas repetiu a mesma taxa da leitura anterior, 0,13%.
A maior contribuição para a alta do IPC-S partiu do grupo Habitação, de acordo com a FGV. O segmento teve deflação menor, de 0,15% ante variação negativa de 0,69%. Esse movimento foi influenciado pela taxa maior do item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -6,22% para -2,60%.
Dentre as outras classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens roupas (-0,43% para 0,20%), em Vestuário, gasolina (-1,27% para -1,01%), no grupo Transportes, medicamentos em geral (2,67% para 2,83%), em Saúde e Cuidados Pessoais, e pacotes de telefonia fixa e internet (1,56% para 2,41%), no segmento Comunicação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram batata-inglesa (apesar do leve alívio de 29,44% para 29,10%), tomate (mesmo com nova desaceleração, de 37,38% para 19,21%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,99%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,56% para 2,41%) e gás de bujão (a despeito da taxa menor, de 2,68% para 2,56%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (mesmo com a aceleração de -6,22% para -2,60%), passagem aérea (-6,93% para -16,57%), gasolina (apesar da redução da deflação de -1,27% para -1,01%), etanol (a despeito da taxa maior de -3,21% para -2,52%) e laranja-pêra (-6,11% para -7,56%).