A procura pelo spinner, brinquedo que é a nova febre entre as crianças, lotou a única loja que está vendendo o produto no Recife, localizada no Shopping Recife. No último domingo (11), consumidores fizeram fila para adquirir o produto, que custa entre R$ 25 e 60 reais.
A demanda pelo item é grande nas lojas de brinquedos da cidade. O gerente Ronaldo Neves, que atua em um estabelecimento do setor, afirma que, diariamente, recebe cerca de 20 pessoas atrás do brinquedo.
"Já fizemos a solicitação e esperamos receber ainda neste mês de junho. As pessoas ligam demais, vem muita gente atrás. É um produto que está esgotado em todas as lojas de brinquedos do Recife", conta.
Febre nos Estados Unidos, o objeto é composto, basicamente, por quatro esferas: uma no meio e três outras ligadas a essa esfera central. Entre os dedos, os donos do spinner giram essas rodas com a mão e aproveitam as sensações sensoriais de observar o brinquedo virando. Também faz parte da brincadeira tentar fazer manobras ou mantê-lo girando por longos períodos de tempo.
O produto está disponível em inúmeras cores, formatos e materiais: resina, plástico, alumínio, cobre e até titânio; tem até modelos com luzes que piscam ou desenhos especiais que criam um efeito diferente quando estão girando.
Nos Estados Unidos e em algumas partes do Brasil, muitas escolas proibiram o uso do fidget spinner durante o período de
aulas, pois o brinquedo estava distraindo os alunos e prejudicando o aprendizado.
A criadora do fidget spinner é a americana Catherine Hettinger. Acometida por uma doença que causa fraqueza muscular,
ela passou a colar diferentes objetos juntos com o objetivo de encontrar uma brincadeira que pudesse fazer com a neta mesmo sem se mover muito ou precisar de muito esforço.
As duas criaram o primeiro spinner, e hoje, Catherine não ganha nada pela invenção. Ao jornal "The Guardian", ela contou que fica feliz de ver o sucesso da invenção, principalmente porque o brinquedo seria usado em escolas para crianças com autismo e déficit de atenção.