O dólar abriu em queda no mercado doméstico, em linha com o viés externo em meio à recuperação do petróleo nesta quarta-feira (21). O aumento da oferta da moeda norte-americana também é induzido pelos ganhos acumulados em 2,63% no mês até a terça-feira (20), quando retomou o nível de R$ 3,33.
Tesourarias de bancos e alguns exportadores destacam-se na venda desde a abertura da sessão, disse um operador de câmbio. Às 9h25, o dólar à vista estava na mínima, aos R$ 3,3186 (-0,40%). O dólar futuro para julho recuava 0,33%, na mínima aos R$ 3,3235.
Um operador de uma corretora de câmbio afirmou que, apesar desse recuo, o mercado poderá inverter a direção para alta. No Senado, já começou a sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apresentar relatório da reforma trabalhista.
Até 9h20, havia quórum de 11 senadores. Há pouco, senadores da oposição questionaram falta de audiência pública sobre reforma trabalhista na CCJ.
Além disso, a partir das 14 horas, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) discutirá a validade da delação dos executivos do Grupo J&F.
O resultado do julgamento deve trazer parâmetros sobre a atuação do juiz no processo de homologação de delações premiadas e revisão de acordos. A expectativa no mercado é de que a Corte tenha maioria para confirmar a constitucionalidade das medidas tomadas pelo relator, ministro Edson Fachin, e que as delações sejam mantidas, disse o mesmo operador.