O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira para quarta quadrissemana de setembro (-0,07% para -0,02%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo índice. A deflação menor do grupo (-0,72% para -0,48%) foi influenciada, principalmente, pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,65% para -7,31%.
Nos outros segmentos que registraram aceleração no período, a FGV destacou a contribuição dos itens salas de espetáculo (-0,57% para -0,42%) em Educação, Leitura e Recreação; roupas (0,34% para 0,93%) no grupo Vestuário; cigarros (0,37% para 0,72%) em Despesas Diversas; e tarifa de telefone residencial (-0,13% para -0,03%) no segmento Comunicação.
Por outro lado, tarifa de eletricidade residencial (-2,03% para -3,31%) influenciou o aprofundamento da deflação em Habitação e tarifa de ônibus urbano (-0,44% para -1,21%) deu alívio ao grupo Transportes. Além disso, o item artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para -0,52%) contribuiu para a leve desaceleração de Saúde e Cuidados Pessoais.
A FGV destacou como as principais influências individuais de alta no IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana de setembro os itens gasolina (2,66% para 2,70%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), passagem aérea (9,03% para 12,25%), gás de bujão (0,62% para 2,08%) e refeições em bares e restaurantes (0,11% para 0,26%).
Já entre as principais influências individuais de baixa no indicador no período estão leite tipo longa vida (-3,80% para -3,97%), tomate (apesar da aceleração de -20,97% para -8,81%) e batata-inglesa (mesmo com a deflação menor, de -11,51% para -11,43%), além de tarifa de eletricidade residencial e tarifa de ônibus urbano.