Os combustíveis ficaram 1,91% mais caros em setembro, o maior impacto positivo sobre a inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para a taxa de 0,16% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O litro do etanol subiu, em média, 0,63% em setembro, enquanto a gasolina aumentou 2,22%. Dentro do período de coleta do IPCA de setembro, foram anunciados pela Petrobras 19 reajustes de preços da gasolina que, acumulados, resultaram em um aumento de 4,65% nas refinarias.
Em contrapartida, os ônibus urbanos tiveram redução de 0,97% no mês.
"Isso foi a redução na tarifa de ônibus no Rio de Janeiro, que passou de R$ 3,80 para R$ 3,60, em 2 de setembro", disse Fernando Gonçalves, gerente da Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
As passagens aéreas saltaram 21,90% no mês, o equivalente a um impacto de 0,07 ponto porcentual sobre o IPCA.
"O aumento nos preços das passagens aéreas foi por causa da realização do Rock in Rio em setembro", justificou Gonçalves.
Os gastos das famílias com transportes subiram 0,79% em setembro e pressionaram o IPCA em 0,14 ponto porcentual.