O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,62% em setembro, ante um aumento de 0,24% em agosto, divulgou nesta segunda-feira (9) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima da mediana do intervalo das estimativas do mercado financeiro, calculada em 0,51%, e perto do teto das previsões, que iam de alta de 0,44% a 0,65%, na pesquisa Projeções Broadcast.
Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 2,03% no ano e uma queda de 1,04% em 12 meses.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 0,97% em setembro, após elevação de 0,26% registrada em agosto. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um ligeiro recuo de 0,02% em setembro, depois de um aumento de 0,13% em agosto. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,06% em setembro, ante avanço de 0,36% em agosto.
O período de coleta de preços para o índice de setembro foi do dia 1º ao dia 30 do mês.
Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 0,75% em setembro, após terem recuado 1,81% em agosto, dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), informou a FGV. Já os produtos industriais registraram alta de 1,05% em setembro, depois do avanço de 0,96% no atacado em agosto.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram elevação de 0,30% em setembro, ante uma diminuição de 0,39% em agosto. Os preços dos bens intermediários subiram 1,39%, depois de aumentarem 0,17% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas registraram elevação de 1,34% em setembro, ante aumento de 1,21% em agosto.
O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de setembro subiu 0,28%, após um aumento de 0,14% em agosto.
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 2,35% no ano. A taxa do núcleo acumulada em 12 meses foi de 3,63%.