CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos

Em nota, a entidade elogiou o Copom do Banco Central por reduzir a taxa Selic para 7,5% ao ano
ABr
Publicado em 25/10/2017 às 18:57
Em nota, a entidade elogiou o Copom do Banco Central por reduzir a taxa Selic para 7,5% ao ano Foto: Foto: Agência Brasil


A manutenção dos juros baixos depende do ajuste fiscal e da aceleração das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência, disse nesta quarta-feira (25) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em nota, a entidade elogiou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) para 7,5% ao ano, mas ressaltou que medidas adicionais precisam ser tomadas para garantir que não volte a subir.

Para a CNI, a decisão do Copom é resultado da queda da inflação e da elevada ociosidade na atividade econômica brasileira. Mesmo assim, os juros podem subir se os ajustes não forem feitos. “Caso contrário, para manter a inflação estável, o Banco Central será forçado a reverter a trajetória de redução de redução dos juros”, alertou a CNI.

“O corte dos juros básicos da economia para 7,5% ao ano é um fato muito positivo para a economia brasileira”, acrescentou a entidade em nota. Segundo a CNI, os juros mais baixos, no curto prazo, estimularão o consumo e os investimentos, contribuindo para a recuperação da economia no país. No longo prazo, ressaltou a confederação, os juros baixos melhoram a competitividade do país.

Firjan

Em nota, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) destacou que a redução no ritmo da queda da taxa Selic já era esperada, segundo a própria sinalização prévia do Copom.

“O foco passa a ser qual o novo nível da taxa básica de juros. O grande desafio da economia brasileira é voltar a crescer, com inflação e juros baixos. Nesse sentido, o Sistema Firjan entende que a aprovação da agenda de reformas é o fator determinante. A reforma da Previdência é a prioridade, sendo imprescindível sua votação ainda este ano pelo Congresso Nacional”, acrescentou a Firjan.

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