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Neoenergia tem plano de investimento de R$ 30 bilhões para o Brasil nos próximos anos

Recursos serão usados para ampliação da rede de distribuição e de fontes renováveis

Lucas Moraes
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Lucas Moraes
Publicado em 25/05/2019 às 9:50
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Recursos serão usados para ampliação da rede de distribuição e de fontes renováveis - FOTO: Foto: Divulgação
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* O repórter viajou a convite da Iberdrola

CAPANEMA (PR) - Até 2023, o plano da Iberdrola é investir um total de 34 bilhões de euros nos países onde atua, principalmente Espanha, México, Estados Unidos e Brasil. No quadriênio iniciado em 2018, quase 40% dos investimentos ( 13,3 bilhões de euros) serão aplicados em fontes de energia renováveis novas ( como eólica), confirmando o compromisso da empresa com a diminuição da quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) na produção energética.

"Para o Brasil, já temos um plano preparado em torno dos R $ 30 bilhões. Estamos ampliando a rede de distribuição nos Estados onde já atuamos (...) renováveis, estamos neste momento construindo parques eólicos. Temos investimentos em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e em São Paulo", afirma o CEO da Iberdrola, Jose ignacio Galan.

No nosso País, através do grupo Neoenergia , a Iberdrola já está investindo R$ 1 bilhão na construção de um parque de eólicas no Estado da Paraíba. Quando pronto, até 2023, o espaço deve gerar um total de 565 MW através de 15 conjuntos de turbinas instalados no município de Santa Luzia, cerca de 260 km da capital João Pessoa.

Nos primeiros três meses deste ano no mundo todo, a Iberdrola tinha 47.773 MW de capacidade total instalada, sendo 29.502 MW já de capacidade renovável.

Matriz energética

De acordo com o presidente da ONS, Luiz Eduardo Barata, em todo o País, as fontes renováveis novas já representam 10% do total da matriz energética. A previsão para os próximos quatro anos é de que esse percentual suba para pelo menos 14%.

"A diversificação da matriz é inevitável que ocorra. Há pouco tempo atrás nossa matriz era absolutamente hidrotermica, é nós sempre trabalhamos com a perspectiva de um dia o nosso potencial hidrelétrico ser esgotado. No final dos anos 90, a alternativa que tínhamos era ir paras as térmicas, e hoje temos as eólicas e as fotovoltaicas. O Brasil é um País afortunado por ter essa variedade de combustíveis", diz ele.

Segundo Barata, a força da eólicas continuará sendo no Nordeste, mas o volume dos leilões ainda irá depender do humor econômico do País.

"O MME já soltou o calendário de previsão dos leilões A-4 e A-6 dos próximos anos. Vamos comprar eólicas e solares? Vamos. Mas a robustez desses leilões vão depender da nossa revirada na área econômica", reforça Barata.

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