FGTS

Onyx: anunciaremos liberação do FGTS na próxima quarta-feira, às 16h

Expectativa inicial era de que anúncio fosse feito nesta quinta-feira (18)

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Publicado em 18/07/2019 às 21:00
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"Não faltou gás, combustível, eletricidade, não teve saques em supermercados", disse o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, sobre crise enfrentada em decorrência do novo coronavírus - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou que o anúncio da liberação para saques do FGTS e do PIS/Pasep será realizado na próxima quarta-feira (24) às 16h. A expectativa inicial era de que o anúncio fosse feito durante a cerimônia de comemoração dos 200 dias do governo Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (18).

Mais cedo, Onyx justificou que as equipes técnicas do Ministério da Economia ainda trabalham em cima dos ajustes necessários para a liberação dos saques. Após o evento no Planalto, ele disse que a especulação sobre tema só ocorreu porque houve vazamento. "Não era para vazar", reclamou. A informação foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Onyx voltou a destacar que o funding para os empréstimos imobiliários e para o Programa Minha Casa Minha Vida com recursos do FGTS não será ameaçado. "Não vai haver nenhum prejuízo às fontes de financiamento de construção de casas populares", disse. No início da tarde, ele frisou que "nada vai afetar a construção civil". "Não vamos usar a parte do FGTS usada para o financiamento de imóveis", completou.

Saque de aniversário

O governo está estudando uma nova forma de permitir o saque do FGTS. A ideia que tem ganhado força é a de deixar que os trabalhadores saquem uma parcela do FGTS no mês de aniversário. O que seria a 19ª opção de resgate dos recursos do fundo. Atualmente, as maneiras mais conhecidas são por demissão sem justa causa e aposentadoria. As informações são do Estadão. 

Esta é a proposta que ganhou mais força dentro da equipe econômica e pode ser anunciada na próxima quarta-feira (24) pelo presidente da República. Caso o trabalhador decida por essa modalidade, ele deve abrir mão de resgatar o dinheiro se for demitido sem justa causa. Pelas regras atuais, quando é demitido sem justa causa, o trabalhador pode resgatar todo o fundo. 

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