PRIVATIZAÇÃO

Petrobras conversa com Mitsui sobre venda da participação na Gaspetro

Empresa japonesa tem direito de preferência a ser exercido após comprar 49% da estatal em 2015

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Publicado em 02/08/2019 às 15:37
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Empresa japonesa tem direito de preferência a ser exercido após comprar 49% da estatal em 2015 - FOTO: Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
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A Petrobras está em conversas com a japonesa Mitsui sobre a venda da participação de 51% que tem na Gaspetro, já que a companhia tem o direito de preferência a ser exercido após comprar, em 2015, 49% da estatal. Segundo o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, apesar de não ter sido ainda definido o modelo de venda, a estatal sairá totalmente da Gaspetro. "Ou vendemos nossos 51% ou nossas participações nas distribuidoras", disse em coletiva para falar do balanço do segundo trimestre de 2019.

A Gaspetro está presente em 19 distribuidoras de gás, localizadas em todas as regiões do País. É sócia da GasBrasiliano, localizada no noroeste de São Paulo, e da Ceg, no Rio de Janeiro.

Segundo a diretora de Refino, Anelise Lara, a expectativa é sair totalmente dos setores de transporte e distribuição de gás natural em dois anos. "A expectativa é de que até o final de 2021 a gente tenha resolvido todas as questões: sair 100% do transporte, 100% da distribuição, para focar na produção e comercialização do gás", explicou Lara.

Venda de refinarias 

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que a empresa está avançando para apresentar as outras quatro refinarias a serem ofertadas ao mercado. A tendência é que detalhes sejam conhecidos em um mês. "Evidentemente, há uma série de detalhes sendo feitos para lançar as refinarias", disse

O executivo afirmou que a empresa não vê impedimento para que a venda das refinarias aconteça.

O tema tem sido fortemente questionado na Justiça depois do anúncio.

O prazo para a venda determinado no acordo firmado entre a estatal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é o final de 2021, mas o executivo afirmou que a meta é concluir o processo antes. "Não queremos esperar até o final de 2021. Temos pressa", afirmou.

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