Polícia confirma que tecidos apreendidos no Agreste tinham sangue

As amostras foram coletadas no mês de outubro nos três depósitos da Império do Forro de Bolso em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru. Polícia Federal indica que investigações estão próximas do fim
Carla Seixas
Publicado em 21/12/2011 às 16:52


O Delegado da Polícia Federal (PF) Humberto Freire, responsável pelo inquérito que apura a importação de lixo hospitalar dos EUA, confirmou nesta quarta-feira (21), que havia sangue humano nos tecidos encontrados nos depósitos da empresa NA Intimidade Ltda., pertencente ao empresário Altair Teixeira de Moura, também sócio da Império do Forro de Bolso.

Na última terça-feira, dia 20, a PF apresentou que as investigações foram ampliadas, com a descoberta de que a Texport Inc., empresa que exportou as 46 toneladas apreendidas em outubro no Complexo de Suape, pertence a um empresário brasileiro, radicado no Estado do Ceará.

Foi constatada ainda a participação de uma segunda empresa importadora de resíduos hospitalares no Brasil, além da NA Intimidade, com o nome fantasia é Eldorado Shopping de Tecidos, em Fortaleza e cujo dono é irmão do proprietário da Texport.

O delegado Humberto Freire, o diretor de Combate ao crime Organizado da Superintendência da PF em Pernambuco, Nilson Antunes, e o superintendente no Estado, Marlon Jefferson de Almeida, explicaram como o inquérito será conduzido agora, no que tem sido considerado sua "segunda fase":

O inquérito agora investiga três empresários e três empresas - Eldorado, NA Intimidade e Texport Inc. e seus respectivos sócios-administradores. Eles são investigados por crimes ambiental, contra a saúde pública e contrabando. A pena máxima, para todos eles juntos, é de 11 anos de prisão.

TAGS
lixo hospitalar EUA Suape ceará
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory