Apevisa manda incinerar lixo hospitalar que veio dos EUA para Pernambuco

Agência determinou destruição das mais de 50 toneladas do material. Empresas que importaram ainda podem recorrer
Do JC Online
Publicado em 28/12/2011 às 10:47
Agência determinou destruição das mais de 50 toneladas do material. Empresas que importaram ainda podem recorrer Foto: Foto: Bernardo Soares/JC Imagem


A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) determinou que o lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos para Pernambuco deve ser incinerado. A ordem foi publicada em três portarias no Diário Oficial de Pernambuco desta quarta-feira (28). São cerca de 50 toneladas de material descartado por hospitais norte-americano. As empresas N.A. Intimidade e Império do Forro de Bolso, responsáveis pela importação, têm 15 dias para recorrer da decisão.

Perícias da Polícia Federal (PF) e Instituto de Criminalística de Pernambuco (IC) constataram a presença de sangue nas amostras de tecidos recolhidos em depósitos no Agreste do Estado. "Os laudos constataram que se tratava de peças de tecidos já utilizadas em serviços de assistência à saúde, sendo, portanto, classificadas como resíduos de serviços de saúde, ou seja, lixo hospitalar", comentou o gerente da Apevisa, Jaime Brito.

O CASO -  Em outubro, contêineres foram interceptados no Porto de Suape, com carga de tecido hospitalar importado dos EUA. As importações foram feitas pela empresas N.A. Intimidade, que possui depósitos em Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, e Império do Forro de Bolso, que funciona em Caruaru. Os tecidos foram encontrados em comércios e hotéis de várias partes do Brasil.

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