Na tentativa de captar investidores para encorpar a cadeia eólico do Complexo de Suape, o governo de Pernambuco participa pela terceira vez da Brazil Wind Power (BWP) 2014, a maior feira do setor da América Latina. O evento começou ontem e segue até amanhã no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. Hoje, Suape abriga quatro empresas do setor, que totalizam investimentos da ordem de R$ 500 milhões e a geração de 2 mil empregos diretos.
A missão do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente de Suape, Márcio Stefanni Monteiro, é apresentar as vantagens do complexo como localização estratégica e competitiva para a indústrias de equipamentos para a geração de energia eólica.
O polo eólico de Suape começou a se estruturar a partir de 2008, com a chegada da indústria argentina de aerogeradores Impsa. Em 2010 foi a vez da Gestamp, ligada ao grupo espanhol Gonvarri, se instalar no complexo para fabricar pás eólicas. No ano passado entrou em operação a fábrica da LM Wind Power, voltada para a produção de pás eólicas.
“No último mês, iniciamos a consolidação do nosso polo eólico, com a terraplenagem da Iraeta, fábrica do grupo espanhol Gonvarri voltada para a produção de flanges. Assim, dentro em breve, ocorrerá em Suape a montagem completa dos equipamentos eólicos, com torre, pás, aerogerador e flanges. Queremos atrair mais indústrias, por isso estamos na Brazil Wind Power, feira que traz as últimas políticas na área, os avanços tecnológicos e as estratégias do setor no País”, diz Monteiro.
O Complexo de Suape terá um stand de 64 metros quadrados na Brazil Wind Power. Executivos e empresários do ramo eólico poderão saber da localização central do Complexo em relação às áreas com grande potencial de ventos, como os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e de Pernambuco. Há também o benefício da infraestrutura de transporte das peças de grande porte do setor.