De todos os projetos contemplados pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL), o Arco Metropolitano é o mais embrionário. Porém, um dos mais relevantes. Sem ele, o tráfego do Grande Recife vai continuar piorando, inclusive porque vai aumentar a quantidade de veículos com empreendimentos atraídos pela fábrica da Jeep, em Goiana, na Mata Norte.
O Arco consiste na construção de uma alça viária, que inicialmente teria 77 quilômetros, indo de Suape a Mata Norte sem passar pela congestionada BR-101.
O ex-governador Eduardo Campos prometeu realizar a obra, caso a montadora se instalasse em Goiana. A montadora foi inaugurada em abril último e nem o projeto executivo da estrada está pronto. Em 2013, a execução da obra foi transferida para o governo federal e incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No ano passado, o projeto foi dividido em dois lotes.
A falta de informações entre a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) resultou numa Licença Prévia (LP) que só saiu no último dia 27 de abril apenas para o Lote 2, um trecho de 45 quilômetros que vai de São Lourenço da Mata a Suape. A LP vai permitir ao Dnit fazer o Termo de Referência (TR), o primeiro passo numa licitação para a contratação das obras.
E o lote 1, que vai ligar São Lourenço a Goiana, tem uma situação ainda mais complicada porque no projeto original o traçado passava por dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA). Até agora, esse trecho ainda não tem nem traçado definido.