Leia Também
Pequenos produtores terão incentivo para exportar pelo Complexo Industrial e Portuário de Suape. A diretoria do porto e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) lançaram o Projeto de Consolidação de Cargas para Exportação (PCCE), com proposta de reduzir os custos logísticos e facilitar o ingresso no mercado internacional. Historicamente, o terminal tem um perfil mais importador, acompanhando a tendência estadual de entreposto comercial do Nordeste.
Armadores, agentes de carga, terminais e portos de destino participaram de reuniões e foram convidados a participar do projeto. Aos armadores foi solicitada a apresentação de propostas de fretes subsidiados para mercados potenciais, por um prazo mínimo de 12 meses, para estimular os novos exportadores. Para articular essa rede exportadora, a AD Diper, com apoio da Fiepe e do Sebrae, está identificando um conjunto de pequenos exportadores com cargas compatíveis e interesse em exportar para um determinado destino.
Na última segunda-feira, o projeto foi apresentado a empresários na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). “Queremos criar uma rede organizada em que o pequeno produtor seja beneficiado de fato. A união das empresas vai fazer dessa ideia uma realidade produtiva e rentável para todos”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Porto de Suape, Thiago Norões.
O Projeto de Consolidação de Cargas para Exportação (PCCE) será dividido em quatro etapas. Primeiro serão identificados os pequenos exportadores com cargas compatíveis e esses serão capacitados para operar no mercado externo. Em seguida, as mercadorias e os destinos serão identificados e passados para a cadeia logística. O terceiro passo será a definição dos custos, prazos e as datas de embarque para a mercadoria. Por último, as cargas serão entregues no terminal de destino e todo o gerenciamento de despacho aduaneiro e documentações necessárias ao produto serão concentrados no agente de carga envolvido no processo. Durante um ano, as entidades governamentais envolvidas darão suporte às operações. Depois desse período, é esperado que as negociações ocorram, diretamente, entre exportadores e a cadeia logística.
