Após assembleia realizada na noite desta terça-feira (2), os trabalhadores dos Correios em Pernambuco decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. Na última segunda-feira (1ª), a empresa apresentou uma proposta de acordo para a classe, na tentativa de encerrar a paralisação em todo o País. O acordo, no entanto, foi recusado no Estado e a expectativa é que o mesmo aconteça no resto do Brasil.
A proposta apresentada pelos Correios voltava atrás em relação à decisão de suspender as férias de seus funcionários. A medida seria revogada por apenas por 90 dias (referente aos meses de maio, junho e julho), com previsão do pagamento de até R$ 3,5 mil para as férias. Os valores excedentes teriam que ser parcelados.
Na proposta de acordo, a empresa previa a volta dos funcionários às atividades ainda na noite desta terça-feira (2).
"Eles não atenderam a outras reivindicações nossas, como a garantia de que não haverá demissões e nem o fechamento de agências", explicou o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), Eliomar Moreira.
Com a recusa do acordo, a greve dos trabalhadores dos Correios, iniciada no dia 26 de abril, segue por tempo indeterminado. Uma das principais bandeiras da categoria em todo o País é o combate à precarização da empresa, que seria um instrumento para facilitar a privatização da mesma.