INOVAÇAO II

O futuro traz oportunidades para startups

Grandes empresas estão acolhendo startups

Ângela Fernanda Belfort
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Ângela Fernanda Belfort
Publicado em 09/07/2017 às 8:01
Foto: Divulgação/CNI
Grandes empresas estão acolhendo startups - FOTO: Foto: Divulgação/CNI
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Se o futuro traz bastante mudança e desafios, a boa notícia é que as startups estão sendo acolhidas por grandes empresas para desenvolverem soluções usando novas tecnologias que resolvam problemas antigos ou futuros. Somente como exemplo, a Microsoft, Samsung e Siemens estão incorporando startups que tragam mais eficiência aos seus processos e produtos. “As empresas precisam ter uma gestão de risco sofisticada para identificar as ameaças disruptivas”, revela o gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Samsung, Antonio Marcon. Ameaças disruptivas são aquelas que podem mudar totalmente o rumo de um negócio e torná-lo obsoleto. Dentro desse conceito, um dos cases mais citados é o da Kodak que dominava o mercado da fotografia em papel, mas não percebeu que a foto digital era uma ameaça ao seu negócio. O fenômeno foi batizado de síndrome da Kodak.

A Samsung está selecionando startups a serem incubadas em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). As inscrições para participar da concorrência podem ser feitas até 20 de agosto e mais informações podem ser encontradas no site da instituição.

ESTRATÉGIAS

“As empresas precisam ter estratégias permanentes de inovação. As companhias que têm um comportamento linear estão sendo engolidas pelas que crescem exponencialmente. E as startups fazem parte dessa estratégia para oferecer soluções para as situações disruptivas”, resume a diretora Técnica do Sebrae, Heloísa Menezes. Ela cita que, além das empresas citadas acima, outras estão acolhendo startups incluindo todos os bancos privados ou públicos, as fintechs (empresas que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros), a Oxigênio, da Porto Seguro, a Natura, e a Cubo, uma iniciativa do Itaú.

Cientista de dados da multinacional Bosch, Carlos Cunha diz que o futuro inteligente é baseado em dados. “Cada etapa da indústria inteligente vai precisar de uma empresa” para desenvolver uma solução, afirma. Na opinião dele, aí pode estar a grande oportunidade para muitas startups.

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