ESPANCAMENTO

Após agressão, presidente e diretor da Inferno Coral passam bem

Amilton Lima dos Santos e André Sales de Lima Júnior foram espancados com pedaços de madeira e pá

JC Online
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Publicado em 11/09/2016 às 22:50
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Amilton Lima dos Santos e André Sales de Lima Júnior foram espancados com pedaços de madeira e pá - FOTO: Foto: Reprodução
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Após sofrerem agressão praticada por 15 homens com pedaços de madeira e uma pá, o presidente e o diretor da Inferno Coral passam bem. Amilton Lima dos Santos, 29 anos, está na área vermelha do Hospital Getúlio Vargas, consciente e ainda sem previsão de alta. Já André Sales de Lima Júnior, 25, foi liberado por volta das 20h30 e seguiu para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. 

O espancamento aconteceu na tarde deste domingo (11), antes do jogo do Santa Cruz contra o Sport. Um vídeo mostra o momento do crime. No vídeo, Amilton está rodeado pelos agressores e não tem como se defender. Aparentava estar só no local. Além do uso de pedaços de madeira e de uma pá, um dos agressores chuta e pula em cima da vítima. 


Amilton levou muitas pancadas na cabeça. André sofreu uma fratura no braço direito.

PRISÃO 

Duas pessoas foram detidas pela agressão. Um deles é menor. Eles foram levados para prestar depoimento a delegados do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) e da Força Tarefa de Homicídios. 

DOSSIÊ ORGANIZADAS 

Em nota, a SDS repudiou os atos de violência e informou que o policiamento destinado ao jogo foi reforçado com o remanejamento de efetivo de outros Batalhões da Região Metropolitana do Recife, para garantir a segurança dos torcedores e da população. "A Polícia Civil tratará com prioridade a identificação e prisão dos demais envolvidos no ato de barbárie praticado no dia de hoje".

Denúncias podem ser encaminhadas pelo 190 (CIODS) e pelo WhatsApp do Torcedor, no 9-8606.9880.

ILHA DO RETIRO

Dois torcedores foram presos pela Delegacia do Torcedor da Ilha do Retiro. O responsável pelo caso é o delegado Paulo Moraes, que disse que não pode fornecer nenhuma informação sobre os detidos até o final da investigação, inclusive sobre a identidade dos torcedores. 

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