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Operação Cartão Vermelho prende 15 membros da Inferno Coral

Investigação foi referente ao episódio de vandalismo do dia 4 de maio, quando tricolores agrediram dois rubro-negros, na estação de metro de Prazeres, em Jaboatão

JC Online
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Publicado em 11/10/2016 às 18:13
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Investigação foi referente ao episódio de vandalismo do dia 4 de maio, quando tricolores agrediram dois rubro-negros, na estação de metro de Prazeres, em Jaboatão - FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Um mês após as torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz se confrontarem antes do último Clássico das Multidões de 2016, a Polícia Civil deflagrou a Operação Cartão Vermelho. Nesta terça-feira, foram expedidos 15 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão domiciliar. De acordo com a polícia, todos são integrantes da Inferno Coral e estão diretamente envolvidos em um episódio de agressão contra dois rubro-negros, que aconteceu no último 4 de maio, na estação de metro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

DOSSIÊ ORGANIZADAS 

Além dos 15 homens envolvidos no tumulto, José Edson foi preso em flagrante na sede da facção. Durante as buscas desta terça-feira, ele foi pego com uma arma de fogo irregular. 

O diretor de operações da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Sérgio Ricardo, ressaltou que, embora eles tenham identificado um número expressivo de vândalos, as investigações continuam e mais integrantes de torcidas organizadas serão presos no futuro. Durante o episódio na estação Prazeres, os 15 homens acumulam acusações por tentativa de homicídio, promover tumulto, roubo, praticar ou incitar violência, rixa e lesão corporal. 

INVESTIGAÇÃO

“Nota-se nos vídeos que Samuel José é um líder e comanda as ações dos outros. No total, o grupo tinha entre 50 e 60 indivíduos com a camisa da Inferno Coral, conseguimos identificamos 15 deles e estamos investigando mais. Todos estavam ali para agredir. Qualquer pessoa que passasse com a camisa do Sport seria uma vítima da violência”, observou o diretor Sérgio. 

O responsável pela operação foi o delegado Paulo Morais, da Delegacia de Polícia de Repressão a Intolerância Esportiva. Ele revelou que esta foi a 16ª operação realizada e as investigações continuam. “É um absurdo. Se vocês observarem eles ficam pulando como macacos, aguardando. Quando eles vêm uma pessoa a agressividade aumenta. Todos que estavam ali são da região próximo a Prazeres, que é uma das mais violentas da Inferno Coral da Região Metropolitana do Recife”, concluiu o delegado.

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