PARCEIRO

Ex-companheiros do Sport exaltam Cleber Santana

O volante Éverton, de 33 anos, diz que a principal característica do meia era a alegria

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Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 29/11/2016 às 19:47
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O volante Éverton, de 33 anos, diz que a principal característica do meia era a alegria - FOTO: Foto: reprodução da internet
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Uma pessoa alegre. Foi assim que os “amigos da bola” descreveram Cleber Santana. O meia era conhecido por estar sempre de bom humor e de se dar bem com todos por onde passou. E foi com o seu alto astral, além da qualidade nas quatro linhas, claro, que ele conseguiu contagiar o elenco do Sport que foi campeão do Campeonato Pernambuco de 2003.

“Convivia com Cleber (Santana) desde a época dos juniores. Ele sempre foi extrovertido, não tinha tempo ruim. Passamos por muitas dificuldades, mas ele estava sempre alegre e procurava motivar quem estava triste. Dentro de campo era muito fácil jogar ao lado dele. A qualidade com a bola no pé fazia com que ele se sobressaísse dos demais”, lembrou o volante Éverton, que acertou recentemente com o Central para a disputa do Estadual de 2017.

O cabeça de área, de 33 anos, revelou que alguns atletas que defenderam o Sport sempre se falavam pelas redes sociais. “A gente tem um grupo no Whatsapp e todo final de ano a gente marca para nos encontrarmos. Cleber sempre ligava e procurava participar das peladas de fim de ano”, disse Éverton.

Outro que conhecia bem o meio-campista desde garoto é Tacão. De acordo com o preparador físico do Sport, mesmo com a ascensão na carreira, o ex-leonino sempre foi a mesma pessoa. “Conheço Cleber desde quando recebia R$ 300,00, até quando passou a ganhar R$ 500 mil. Garanto que ele sempre foi o mesmo: atencioso, companheiro, alegre e de boa convivência. Nos bastidores, todos gostavam muito dele e tinham um carinho enorme... Massagistas, roupeiros, seguranças. Ele veio de uma origem humilde e sempre soube valorizá-las”, contou Tacão.

CAUSO

O preparador físico rubro-negro ainda fez questão de contar um causo que Cleber Santana lhe aprontou. “Assim que cheguei ao Sport, eu costumava dar bastante treino na praia. Deixava os jogadores na altura do Atlante Plaza Hotel e ia com o ônibus do clube até o Pina. Eles tinham de ir correndo até lá. Sendo que Cleber tinha moral com o grupo e levava uns R$ 10,00 escondido no short para pegar, na época, uma Kombi. Descia próximo e comprava água para se molhar e parecer suor. Ele só veio me contar anos depois e rimos juntos da história”, rememorou.

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