De acordo com o jornal espanhol "El País", o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, teria oferecido 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 3,7 milhões) para que o atacante uruguaio Edinson Cavani deixasse o posto de batedor de cobranças de pênalti do time parisiense. De acordo com a publicação, o jogador teria ficado bastante chateado com a proposta e prontamente a recusou.
A provável proposta surge após a incômoda situação que se instalou na equipe depois que o atacante voltou a negar o pedido de Neymar para que brasileiro cobrasse faltas e pênaltis em partida do Campeonato Francês. Cavani é o batedor oficial, enquanto o brasileiro estava acostumado a fazer, no Barcelona, um rodízio nas cobranças com Messi e Suárez.
Segundo o jornal, "fontes próximas ao PSG" contaram que Nasser enviou um intermediário para apresentar sua oferta a Cavani. Para montar a proposta, o mandatário teria, inclusive, levado em consideração a cláusula no contrato que prevê uma bonificação de 1 milhão de euros ao atacante, caso ele seja o artilheiro do Campeonato Francês. Por esse motivo, o mesmo valor foi oferecido ao uruguaio, que ficaria com a premiação ainda que não chegasse à artilharia.
Le PSG dément formellement l'information selon laquelle Cavani abandonnerait les pénaltys en echange du versement automatique d'une prime.— Le Parisien - PSG (@le_Parisien_PSG) 25 de setembro de 2017
Nesta segunda-feira (25), o clube emitiu um comunicado oficial para à imprensa local, desmentindo que a proposta tenha sido feita. "O PSG nega formalmente a informação segundo a qual Cavani abandonaria as penalidades em troca do pagamento automático de um prêmio", disse o comunicado reproduzido pelo jornal francês "Le Parisien".
Em meio à confusão, boa parte do elenco do PSG parece estar do lado do uruguaio. Apenas o lateral Daniel Alves estaria apoiando Neymar.