Última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas será um teste de nervos

Cinco times ainda brigam pelas vagas remanescentes
Matheus Cunha
Publicado em 08/10/2017 às 8:36
Cinco times ainda brigam pelas vagas remanescentes Foto: ALEJANDRO PAGNI / AFP


Drama e tensão. As palavras que iniciam esse texto resumem o atual momento da Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo no ano que vem. Em sexto, com 25 pontos, os hermanos estão fora até mesmo da repescagem para o Mundial na Rússia. Mas o alerta não está ligado apenas na albiceleste. Colômbia, Peru e Chile não estão na mesma situação caótica, mas também entram na última rodada, na próxima terça-feira, pressionados. O Uruguai, praticamente classificado, assiste a tudo quase “de camarote”. O Paraguai também tem chance. O Brasil é o único classificado.

A atual geração argentina não é das melhores. Contudo, a liderança dentro de campo vem de Lionel Messi. O camisa 10 é o maior artilheiro da história do escrete azul e branco. São 58 tentos anotados. Tudo isso atrelado às cinco bolas de ouro que o argentino é dono. Mas, diante do contexto atual, isso não parece ter validade. A albiceleste marcou apenas dois gols nas cinco partidas que fez pelas Eliminatórias este ano. O fraco poderio ofensivo explica parte do fracasso atual dos vizinhos sul-americanos.

A Colômbia já poderia estar classificada. Mas viu a vaga para a Copa do Mundo escorrer pelas mãos do goleiro Ospina. Literalmente. O arqueiro foi um dos principais culpados pela derrota por 2x1 para o Paraguai, em casa, na quinta-feira. Falhou nos dois gols do visitante. Ambos marcados já nos minutos finais do confronto. Caberá a James Rodrigues e Falcão o papel de liderar o selecionado em campo contra o Peru, em Lima.

Aliás, os paraguaios buscam mais que uma classificação. Querem o heroísmo. Estavam sendo eliminados enquanto perdiam na quinta-feira. A vitória apenas deixou a tarefa menos difícil. Saiu de uma situação impossível para outra complicada. Precisam vencer e torcer por tropeços. Dependendo dos resultados, terá que aplicar uma sonora goleada contra a Venezuela, em casa, para, quem sabe, marcar presença, pelo menos, na repescagem diante da Nova Zelândia.

PARA O PERU, É MATAR OU MORRER

Já o Peru está numa faca de dois gumes. Será vencer ou vencer contra a Colômbia. Uma vitória classifica para ao Mundial. Uma derrota faz as chances de ir à Copa do Mundo praticamente caírem por terra. Os peruanos não jogam o Mundial desde 1982.

Alheio a todo esse cenário estão Brasil e Uruguai. O primeiro é o único classificado na América do Sul e pode influenciar diretamente na vida da Argentina, caso vença o Chile. O segundo ainda não está garantido de maneira direta. Mas, pelo menos, já tem uma vaga na repescagem, tendo em vista que não há mais a possibilidade de ficar em 6ª (primeira posição fora da zona de classificação).

A última rodada das Eliminatórias dirá quem irá matar ou morrer. Melhor para os brasileiros, que acompanham tudo direto do topo da tabela.

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