Chegou ao fim a carreira de um dos jogadores mais caricatos do futebol pernambucano nos últimos anos. Rosembrick, ídolo da torcida do Santa Cruz, anunciou que não irá mais atuar profissionalmente. O seu último time foi a Cabense, clube no qual desembarcou em setembro para a disputa da Série A2 do Campeonato Pernambucano. Mas, no Cabo de Santo Agostinho, o “mago da bola” (alcunha que recebeu no seu auge no clube tricolor) fez apenas dois treinamentos e deixou a cidade logo em seguida, alegando problemas pessoais com a esposa.
O primeiro treino do Rose na Cabense foi no dia 12 de setembro. A sua apresentação estava marcada para o dia seguinte, mas ele não compareceu à cerimônia. “A esposa dele deu um ultimato: se ele ficasse aqui, ela se separaria dele”, disse o gerente de futebol da equipe, Augusto Fernandes. “Ele tentou convence-la, mas não deu. Entendemos a situação e não podemos fazer nada. Rosembrick não tinha contrato com a Cabense, tinha feito apenas os exames médicos”, completou.
Em contato com reportagem do JC, Rosembrick confirmou o fato. “Eu escolhi a minha família. Tive alguns problemas pessoais com a minha esposa e resolvi voltar. Agora eu estou parando de vez”, explicou.
O agora ex-jogador já voltou para o Paraná (Estado aonde estabeleceu residência) e irá se dedicar à família e as duas empresas que é dono. Um lava-jato e um autopeças. Rosembrick ainda negou qualquer possibilidade de voltar a Pernambuco no futuro. Disse estar feliz no Sul do País e que não pretende voltar nem para passar férias.
"Eu acho que meu momento é maravilhoso aqui no Paraná. As férias que tiver que passar, passo aqui mesmo. Perto de casa. Foi uma decisão bem tomada e graças a Deus eu estou feliz", pontuou.
Qualquer mal-estar, entre clube e jogador, foi negado por ambas as partes. A Cabense entende que não saiu no prejuízo, tendo em vista que não pagou salários e tampouco a passagem para a vinda até o Cabo. Rosembrick segue o mesmo pensamento. Ressaltou que não assinou contrato com a equipe e, por isso, não tinha qualquer vínculo com os azulinos.
"A Cabense não teve prejuízo. Eu paguei a minha passagem de avião e fiquei na casa de um tio meu em São Lourenço da Mata. Eu fui por conta própria, eles não tiveram despesa. Eu ia para ajudar o clube. Quem teve prejuízo foi eu", concluiu.