Seleção brasileira fecha ano com defesa menos vazada da história

Equipe comandada pelo técnico Tite sofreu uma média de 0,36 gol por partida
JC Online
Publicado em 21/12/2017 às 15:31
Equipe comandada pelo técnico Tite sofreu uma média de 0,36 gol por partida Foto: CBF/DIVULGAÇÃO


Além da classificação antecipada para a Copa do Mundo e o primeiro lugar na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial, a seleção brasileira fecha 2017 com vários números expressivos. Um deles diz respeito à defesa. Sob o comando de Tite neste ano, a equipe canarinho teve a defesa menos vazada de sua história.    

O levantamento da CBF considerou todos os anos em que o Brasil entrou em campo mais de três vezes para enfrentar outras seleções. Nesta comparação, 2017 fica à frente dos demais anos com uma média de 0,36 gol sofrido por jogo. Foram quatro em 11 jogos.

"É um número interessante, mas é importante ressaltar: construímos esta solidez defensiva através de um sistema onde todos trabalham de forma conjunta. Temos como proposta a busca incessante pela retomada da posse de bola e de um jogo sustentável com a participação de todos", comentou o técnico Tite.

Os anos que mais se aproximam desta marca são 1974, com 0,37 de média, e 1977 e 2006, ambos com média de 0,38. No primeiro, o Brasil enfrentou 16 seleções e sofreu apenas seis gols. Já nos outros dois foram 13 jogos contra outros países e cinco gols sofridos.

MÉDIA HISTÓRICA

A confirmação de que 2017 foi um ano fora da curva em termos defensivos vem com a análise da média histórica. Somando todos os jogos da seleção brasileira contra outros países, ao todo foram 957 partidas. A rede do Brasil balançou em 881 vezes, o que resulta numa média de 0,92 gol por jogo.

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