A pouco dias de fazer o seu último jogo com a camisa do Barcelona, Andrés Iniesta revelou nesta quinta-feira que já tem o seu futuro "muito decidido", mas só revelará na próxima semana o clube que defenderá na continuidade de sua carreira, após 22 anos defendendo o time catalão, em longa trajetória iniciada nas categorias de base.
O capitão do Barça também se negou a adiantar se atuará no futebol japonês ou no chinês, mas reconheceu que será "em um dos dois". E o ídolo enfatizou que o seu próximo time não será revelado logo após o duelo diante da Real Sociedad, neste domingo, no Camp Nou, pela rodada final do Campeonato Espanhol, cujo título foi assegurado faz tempo pela equipe comandada pelo técnico Ernesto Valverde.
"Isso vai acontecer na semana que vem, não mas sei o 'timing' ainda de quando isso irá ocorrer. Quando tudo acabar, quero ser eu que dê a primeira palavra sobre o local para onde eu irei", ressaltou Iniesta, em uma entrevista concedida para a rádio catalã Rac1.
Já ao falar sobre o atacante Neymar, o seu ex-companheiro de Barcelona e atualmente no Paris Saint-Germain, o meio-campista encarou com naturalidade o fato de o jogador poder se tornar um possível reforço do Real Madrid em uma outra transação de valor recorde no futebol, como vem sendo especulado pela mídia europeia que possa acontecer após o término desta temporada.
Ele comentou sobre o assunto após Lionel Messi ter afirmado, em entrevista ao canal argentino TyC Sports, que a transferência do brasileiro ao clube madrilenho "seria terrível, um golpe grande a nível futebolístico e pelo que significa para o Barcelona pelo títulos que ganhou" quando defendeu a equipe catalã.
"Eu não catalogaria isso tanto desta forma. Sei que é certo que Ney é um dos jogadores mais importantes que existem atualmente e que, se o (Real) Madrid o tivesse, isso seria um ponto a seu favor", disse Iniesta, para depois enfatizar: "Não acho que o Barcelona tivesse que ficar louco por essa situação".
Com 34 anos de idade, Iniesta admitiu nesta semana que a Copa do Mundo da Rússia também deverá ser a sua última pela seleção espanhola. O jogador foi o autor do gol do título da Espanha na decisão do Mundial de 2010, contra a Holanda, na África do Sul, e também teve presença fundamental nas conquistas das Eurocopas de 2008 e 2012. Pelo Barça, ele se consagrou com incríveis 32 títulos com a camisa do clube.