Uma sequência de e-mails disponibilizados ao Senado Federal apresenta evidências que a LaMia e a corretora de seguros AON tinham conhecimento sobre os riscos que o avião da companhia aérea apresentava antes da tragédia da Chapecoense, há quase três anos. As mensagens trocadas entre a proprietária da LaMia, Loredana Albacete, e o corretor britânico Simon Kaye garantem que eles, responsáveis pela operação, sabiam que o avião não estava em condição regular e, por isso, estava proibido de realizar voos.
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PROIBIÇÕES
Os dois ignoraram uma série de proibições, entre elas o veto de que voos fretados não poderiam sobrevoar o espaço aéreo da Colômbia, justamente onde ocorreu o acidente. As mensagem mostram que houve favorecimento político, além de mensagens mostrando desprezo com a tripulação. Loredana argumentou que fechar o contrato seria interessante, pois previa uma série de viagens futuras para o transporte de times de futebol. "Eles trabalham com times de futebol e a temporada está começando", disse a responsável pela LaMia.
O avião que transportava jogadores, comissão técnica, diretores da Chapecoense e profissionais da imprensa que trabalhariam na partida final da Copa Sul-Americana de 2016. O jogo aconteceria em Medellín, na Colômbia, contra o Atlético Nacional