Estreante do Campeonato Pernambucano de 2020 e na vice-liderança da classificação, o Retrô vai enfrentar o Santa Cruz nesta terça-feira, no estádio dos Aflitos. O presidente da Fênix, Laércio Guerra, falou que o time enfrentará o Tricolor de igual para igual, sem medo, mas com respeito ao adversário. Em entrevista ao comentarista da Rádio Jornal Ralph de Carvalho, o empresário revelou que o Retrô surge no futebol pernambucano com uma realidade diferente. Na rodada de estreia, o Retrô venceu o Central por 2x0, em Caruaru.
"Eu vou entrar em qualquer competição para ser campeão. Eu acredito que o jogo da gente sempre vai ser muito interessante. O Santa Cruz vai enfrentar um time com realidade diferente, que vai jogar para cima. Não se assuste se o Santa der uma goleada na gente ou a gente vencer com um placar elástico. Porque sempre vamos fazer um jogo aberto. Eu sempre digo aos meus atletas que somos grandes. E por ser grande, a gente não deve ter medo ou temer ninguém. Mas sempre respeitando todo mundo. Tive e tenho o maior respeito pelo Central, assim como vai acontecer com o Santa Cruz. Não acredito no peso da camisa. Isso vai estar atrelado à forma e ao que você constrói no seu clube. Tenho certeza que o Santa tem plenas condições de ganhar, mas o Retrô também tem", comentou o presidente.
Leia Também
- Copinha: Retrô estreia diante do Corinthians, o maior campeão do torneio
- Jovens de Sport, Náutico, Santa e Retrô entram em campo na Copinha
- Retrô é derrotado pelo Bahia em amistoso preparatório para o Estadual
- Atacante do Náutico espera manter bom retrospecto contra o Sport
- Central e Retrô fazem duelo de 'tradição x inovação' na estreia do Pernambucano 2020
- Santa Cruz se prepara para duelo contra o Retrô e Didira é aguardado nesta segunda
- Ingressos para Retrô x Santa Cruz nos Aflitos já estão à venda
- Após vitória na estreia, Santa Cruz tem desafio maior contra Retrô
FOLHA DE R$ 400 MIL
Laércio também revelou os investimentos do clube, ressaltando que os negócios no Retrô sempre serão transparentes. "A folha do Retrô fica em torno de R$ 370 mil e R$ 400 mil. Temos hoje a maior premiação, inclusive entre os três clubes maiores aqui, com um bicho muito alto e uma premiação que vai girar em torno de um milhão de reais em caso de título. Falo isso para que as pessoas entendam que o Retrô sempre vai ser muito transparente em suas verdades e seus negócios. E outra, a gente precisa dizer que futebol não é apenas dinheiro. Isso não quer dizer que o Retrô fique abaixo ou acima do Sport. A gente já desembolsou 35 milhões de reais e estamos com um investimento para o início de fevereiro que é para a construção de um estádio para 12 mil pessoas, que vai girar em torno de 15 a 20 milhões de reais", comentou o dirigente, que também falou sobre como funcionam as contratações dos jogadores. "Todas as contratações foram feitas por mim. Eu mandava a passagem para o jogador, trazia para o clube, conversava olho no olho, como um processo seletivo de uma empresa. E depois o nosso staff decidia se ficava com o jogador ou não. Fechamos 32 c contratações. É um modelo diferente. Não existe aquela relação com o empresário. O jogador conversa comigo, com o treinador e dizemos o que o clube quer", esclareceu.
INVESTIMENTOS
"A gente precisa entender o Retrô no mapa geral. Tem hoje uma das maiores universidades de Pernambuco que é a Unibra. O Retrô é um campo de estágio para os alunos. Quando a gente fala do investimento do clube a gente fala do investimento da universidade porque eu tenho as áreas de saúde e todos os campos eu consigo trazer os alunos para dentro do clube e eles fazem a prática. O investimento do clube é para a universidade. Eu sempre tive o desejo de fazer um trabalho social. O segundo grande objetivo é atingir 500 crianças e jovens. A terceira é performar no futebol. A primeira é classificar para a Série B, a segunda é conseguir uma vaga para a Copa do Brasil e o terceiro é o título do Pernambuco".