SÉRIE B

Náutico está a 90 minutos do sonho do acesso à Série A

Timbu precisa vencer o Oeste, na Arena de Pernambuco, e secar Vasco e Bahia

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 26/11/2016 às 8:06
Foto: JC Imagem
Timbu precisa vencer o Oeste, na Arena de Pernambuco, e secar Vasco e Bahia - FOTO: Foto: JC Imagem
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Mesmo com seis acessos no currículo e mais de 20 títulos obtidos ao longo da carreira, Givanildo Oliveira tem um sonho: conseguir uma conquista pelo Náutico. Hoje, contra o Oeste, a partir das 16h30, na Arena de Pernambuco, pela 38ª rodada da Série B, o treinador pode, enfim, concretizar objetivo. Para isso, o Timbu (5º, com 60 pontos) precisa vencer o time paulista (16º, 38) que está na luta para se livrar do rebaixamento. Feito a sua parte, os alvirrubros ainda precisam ficar na torcida por pelo menos um empate do Vasco (4º, 62) contra o Ceará (9º, 54), no Maracanã, ou uma derrota do Bahia (3º, 63) diante do Atlético-GO (1º, 73), no estádio Olímpico, em Goiânia.

“Estamos disputando uma Série B brigando por uma vaga na Série A. Eu tive acesso no Santa Cruz (2005) e no Sport (2006). É claro que se conseguir aqui no Náutico vai ser especial demais, porque seriam conquistas com os três clubes. Sou pernambucano e moro aqui, então, isso ficaria mais marcado ainda”, desejou Givanildo, para logo depois deixar claro a dificuldade que o Náutico terá para bater o Oeste. “Eles têm esse estilo de jogo de posse de bola, mas eles precisam da vitória. Com certeza não vão ficar só tocando a bola lá atrás. Uma hora vão ter de sair para o jogo. Por isso, temos de ter atenção, pois o Oeste é um time perigoso, com bons jogadores, principalmente no meio de campo”, alertou o comandante timbu.

 

 

Sabedor de que o time do técnico Fernando Diniz é o que mais finalizou nas 37 rodadas disputadas na Série B - 534, sendo 348 erradas e 186 certas -, Julio Cesar tem consciência de que pode ser bastante exigido durante a partida, o que aumenta a sua responsabilidade. “O Oeste tem muita movimentação e troca de passes. Na equipe deles, o cara que toca a bola já passa para dar opção. Dificilmente você vai pegar um jogador deles que recebe a bola sozinho e sem ter para quem tocar. Isso dificulta a marcação do adversário e, às vezes, acaba abrindo alguns espaços. Por isso acho que eles conseguem finalizar bastante, pois sempre chegam tocando na cara do gol e temos de ficar atentos a isso”, explicou o goleiro alvirrubro.

Para a partida, o técnico Givanildo Oliveira ganhou os reforços do volante Maylson (que cumpriu suspensão automática pela expulsão contra o Avaí) e do meia Marco Antônio - recuperado da lesão no adutor da coxa direita que o tirou do embate contra o Tupi-MG. Porém, mesmo com os dois jogadores à disposição, o técnico timbu não deve mexer na equipe em relação à última partida. No coletivo realizado na quinta-feira, Giva iniciou o treinamento com o mesmo time que goleou os mineiros. Mas, no decorrer da movimentação, acabou promovendo as entradas de Maylson e Marco Antônio nas vagas de Rodrigo Souza e Esquerdinha.

“Dessa vez eu vou esperar para divulgar a escalação. Até porque existem duas dúvidas. Então, prefiro não falar e nem dar dicas. Só momentos antes do jogo”, simplificou o técnico Givanildo.

 

ADVERSÁRIO

O Oeste, por outro lado, briga na outra ponta da tabela. O time paulista ocupa a 16ª colocação com 38 pontos, um a mais do que o Joinville, primeiro clube dentro da zona de degola. Para garantir a sua permanência na Série B sem ter de se preocupar com o resultado entre JEC e Vila Nova, o Rubrão precisa vencer a sua partida.

“Será um jogo muito difícil para os dois times, mesmo em situações diferentes. Treinamos bem durante esta semana. É o último jogo e não temos mais margem para erros. Seguimos dependendo somente de nós, mas iremos atrás da vitória”, adiantou o goleiro Felipe Alves.

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