O jogo que mudou a temporada do Náutico

Herói e vilão em 90 minutos, chance de ouro e financeiro: a partida que transformou o 2018 do Timbu
Diego Toscano
Publicado em 23/10/2018 às 7:04
Herói e vilão em 90 minutos, chance de ouro e financeiro: a partida que transformou o 2018 do Timbu Foto: Léo Lemos/Náutico


O título do Pernambucano foi o momento mais marcante do Náutico na temporada, no resgate do orgulho de ser alvirrubro. Mas o jogo que mudou o panorama do Timbu aconteceu no primeiro mês do ano. No dia 31 de janeiro, no estádio Castelão (MA), o Timbu visitou o Cordino, pela primeira fase da Copa do Brasil. Teve jogador que foi de vilão a herói, garoto estreando que virou pilar da equipe e o primeiro passo da caminhada que deu estabilidade financeira em 2018.

A partida foi apenas a oitava do Náutico no ano. Do time que foi eliminado no mata-mata da Série C, só Camutanga e Josa foram titulares também ante o Cordino. Com 29 minutos de jogo, porém, o zagueiro quase mudou sua história no clube, ao falhar e ver Breno Calixto fazer um pênalti. O defensor, porém, acabou virando herói da classificação no segundo tempo, com gol de cabeça que deu a classificação para o Timbu.

“Aquele jogo mudou o ano da gente. Poderíamos ter sido eliminados e a temporada ser completamente diferente, tanto para o clube como na minha carreira. Depois de uma falha daquela, acho que ia perder o espaço. Na hora que falhei, fiquei abalado. Sabia que a gente poderia estar perdendo o dinheiro que entraria no clube esse ano. Mas consegui fazer o gol e classificar a equipe. Foi um momento sensacional”, afirmou Camutanga.

Outro que teve a vida mudada completamente contra o Cordino foi o goleiro Bruno, de 24 anos. Desde 2013 no Náutico, tinha jogado apenas uma partida oficial como profissional e era a terceira opção para o gol até agosto de 2017. No Maranhão, aos 10 minutos do segundo tempo, Jefferson sentiu a coxa e deixou o jogo. Chance que Bruno não desperdiçou: depois do Cordino, atuou em 40 das 41 partidas do Timbu no ano.

FINANCEIRO

Além de toda a superação de Camutanga e Bruno, o jogo também teve importância financeira. Foi o primeiro passo de uma caminhada que chegou até a quarta fase (eliminou depois Fluminense de Feira e Cuiabá) e abocanhou R$ 4,3 milhões só de premiação na Copa do Brasil.

“Financeiramente falando, foi um jogo-chave para a nossa gestão. Essa classificação possibilitou os avanços de fase na Copa do Brasil, resultando no maior aporte financeiro de 2018. Partida fundamental para tudo que aconteceu depois no ano”, afirmou Diógenes Braga, vice-presidente do clube.

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