confusão nos aflitos

No Rio, Evandro Carvalho pondera sobre confusão: 'não recebi relatório da PM'

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, disse que a entidade deve reforçar segurança para as próximas partidas de 2019 após a confusão do jogo entre Náutico e Fortaleza

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Publicado em 16/01/2019 às 10:56
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Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, disse que a entidade deve reforçar segurança para as próximas partidas de 2019 após a confusão do jogo entre Náutico e Fortaleza - FOTO: JC Imagem
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O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, lamentou as confusões entre torcidas que antecederam o jogo entre Náutico e Fortaleza na Copa do Nordeste, na noite da terça-feira. O mandatário criticou os episódios de tumulto, mas por enquanto prefere não falar sobre detalhes do que aconteceu. Ele justificou que não acompanhou a partida porque está no Rio de Janeiro para resolver questões na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). "Assim que eu receber relatório vou avaliar. De qualquer forma, a Federação vai reforçar a segurança para as próximas partidas, de acordo com as necessidades". 

DISPUTA DE GANGUES

De acordo com Evandro Carvalho, a Polícia Militar ainda não enviou o relatório oficial das ocorrências. "Por isso eu ainda não posso falar com propriedade sobre o que aconteceu. Não estou no Recife e soube que houve encontro entre gangues fora do Estado. A polícia interviu, mas não recebi o relatório para avaliar a situação. Nos Aflitos houve mais disputa de gangues, pessoas envolvidas com tráfico, mas felizmente não houve lesão", comentou Evandro, que completou. "A polícia agiu com rapidez, em tempo real. Isso já foi uma contribuição da Federação para prevenir situações piores. Ainda não posso julgar", falou.

De modo geral, Evandro ficou na bronca com a violência e destacou que a legislação deveria ser mais rigorosa. "Toda violência é reprovável. O estado do Ceará agora está um caos. O Rio Grande do Norte também. Dentro desse contexto é necessário melhorar a legislação, que é frouxa e inadequada e não pune ninguém. Todo mundo sabe que sou a favor de baixar a idade mínima, com prisão mínima de quatro anos de reclusão em regime fechado. Pena de morte. Uma série medidas que quem está não poder não tem coragem de executar", observou. 

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