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Contra o Náutico, Hélio dos Anjos busca mais um acesso na carreira

Paysandu e Náutico se enfrentam neste domingo, às 18h, no estádio Mangueirão

JC Online
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Publicado em 01/09/2019 às 12:32
Jorge Luiz/Paysandu
Treinador estava sem clube desde que deixou o Paysandu, em setembro - FOTO: Jorge Luiz/Paysandu
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Em entrevista exclusiva ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, Hélio dos Anjos, técnico do Paysandu, comentou sobre o confronto especial deste domingo, contra o Náutico, pelas quartas de final da Série C. O jogo de ida do mata-mata valendo o acesso à Segunda Divisão acontece a partir das 18h, no estádio Mangueirão. A equipe do SJCC está em Belém do Pará para acompanhar todos os detalhes da decisão. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

DECISÃO

A vida sempre foi cheia de decisões. Ora a gente conquista os objetivos, ora não, faz parte da vida do profissional. Estou muito feliz de mais uma vez ter a oportunidade de levar uma grande equipe do futebol brasileiro a uma divisão maior. A dificuldade vai ser grande, vamos enfrentar uma equipe de peso, com camisa, e que merece todo o respeito.

NÁUTICO

Em 2006 foi uma passagem inusitada, porque o grupo gostava muito do treinador anterior, respeitavam muito o Paulo Campos, merecidamente. Chegamos em uma reta final com um equilíbrio muito grande, todos os jogos eram decisivos e eu fui muito bem recebido pelo Náutico, pelos torcedores e jogadores. O Kuki foi um jogador muito importante para essa minha aceitação e as coisas foram acontecendo.

DUELOS

Campanhas parecidas, cada time com sua identidade. Poderíamos ter as duas equipes na próxima divisão merecidamente, pela tradição, camisa, estrutura, torcida. Mas assim quis o destino. Na minha visão essa divisão já tinha que ser idêntica a primeira e a segunda divisões, com pontos corridos e estrutura melhor para se classificar.

PAYSANDU

Mudamos muitas coisas no Paysandu, não só no modelo de jogo. O cotidiano hoje é completamente diferente de três meses atrás. Vivemos 24h dentro do clube, a diretoria nos dá essa condição. Dentro de campo precisamos melhorar algumas coisas ainda, é natural. Vamos precisar dar o nosso máximo. O adversário é forte, então tem que ser erro zero e rendimento 100%.

DOIS JOGOS

Só não pode ter desastre. Por que o Náutico não se classificou no ano passado? Por conta do primeiro jogo. Na minha visão, não podemos passar por um desastre dentro da nossa casa, porque aí vamos ter que buscar a classificação dentro de um campo difícil, com a participação ativa do torcedor.

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