No dia 26 de novembro de 2005, o Náutico viu seu adversário da ocasião frustrar os planos do acesso então para a Série A do Campeonato Brasileiro, quando tudo parecia favorável ao timbu. Corta para 5.034 dias depois. A divisão era outra, lamentavelmente a Terceira. E mais uma vez uma batalha teve como palco o estádio dos Aflitos. Dessa vez, comemora o vice-presidente Diógenes Braga, o vencedor foi o Alvirrubro da Avenida Conselheiro Rosa e Silva.
E o grande aliado foi justamente o acanhado e octogenário estádio na zona norte recifense. "Quando falo 'os Aflitos' não me refiro só ao estádio, mas ao estádio junto com o público. Os Aflitos jogou junto com o time até o último minutos e conseguimos o gol de empate", destacou Diógenes.
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A sensação agora é de mais do que dever cumprido. Nos últimos meses da gestão, o vice-presidente vê o acesso não só pelo planejamento feito junto ao presidente Edno Melo. É também convicção, ao manter os planos mesmo em momentos ruins. "O que a torcida fez hoje é impressionante. Nunca chorei tanto em toda minha vida. A avenida alvirrubra foi incrível. A gente vai para o jogo, leva dois gols, os jogadores se mataram em campo. O que a gente viu intervalo é que não iam entregar", emendou.
A grande imagem do dia, para Diógenes, e a imagem da invasão da torcida ao campo, depois do pênalti convertido por Matheus Carvalho, para comemorar. Algo que corrige um "erro histórico" do clube, segundo o vice-presidente: se colocar como elite. "Não é. O Náutico é povo, é todo mundo. O grande patrimônio do clube é o povo. Essa ideia de elite causou um sentimento de contratar grandes nomes, fazer grandes folhas para competir na imagem. O maior desafio da gente é manter o pé no chão, segurar a onda", destacou.