O Náutico tem deixado de lado a denominação de ser um time da “elite” para, cada vez mais, abraçar a sua pluralidade. Seja ela social, religiosa, étnica ou de gênero. Principalmente porque o “povão” alvirrubro também foi parte fundamental para o retorno do estádio dos Aflitos e para que ele se mantivesse cheio na reta final da Série C até conquistar o título. E o trabalho do clube, no próximo ano, também deve se voltar para atender questões sociais.
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“Vai acontecer uma reunião da comissão paritária dos Aflitos, e vamos ter o núcleo de gestão do clube se reunindo a partir da próxima semana para estipular o plano de metas, monetizar nossas ações. Vamos trabalhar um dos grandes motes que vejo para o próximo ano, e que fizemos timidamente nesse ano por conta da alta demanda, que é trabalhar também com causas. Fazer do futebol um espaço em que as pessoas reflitam e combatam preconceito, intolerância, apoiem os outros, sejam solidários. Trazer questões ligadas a adoção, direito das crianças. Pensar causas que são sociais e que a gente possa incorporar no dia a dia do clube, e não fique só no card das redes sociais”, comentou o vice-presidente de marketing e comunicação do Náutico, Ricardo Mello.
A importância do esporte na formação de crianças e adolescentes é grande, e o Náutico sabe disso. A intenção do clube não é somente formar jovens valores para que possam render para o Alvirrubro no futuro, mas que também possa somar no crescimento deles como seres humanos.
“Avaliaremos quais tipos conteúdos a gente poderia trazer com a força do futebol, que é enorme, e ampliar nossa atuação, não para virar uma instituição necessariamente, apesar de ser uma, mas também olhar para fora do clube, além do futebol. Como trabalhar e preparar esses garotos da base, não só de treinar fundamentos do futebol, mas trazer fundamentos de vida, princípios. É o clube como um agente da sociedade que trabalha para coisas boas, então isso pode ser considerado como um dos principais motes do marketing para o próximo ano”, finalizou o dirigente do Timbu.