Nos dois últimos anos, com o fim do jejum de títulos do Náutico, além do acesso para a Segunda Divisão e o troféu nacional da Série C, o Timbu viveu um período de sintonia. Não só entre o clube e torcida, mas internamente o momento também foi bom. Pagamentos de salários em dia, bom relacionamento entre jogadores e diretoria. São fatores que fizeram com que o ambiente alvirrubro tivesse harmonia e se tornasse saudável para a concretizar essas conquistas.
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“O que a gente faz é um tratamento humanizado e igual com todo o elenco. Não existe essa questão da gente tietar um jogador que decide jogo e, às vezes, sem dar muita atenção a um atleta que não está pegando relação. Mas aqui dentro do elenco todos são tratados da mesma forma, tratados como os nossos funcionários. Entendemos que lá estão pessoas e assim os tratamos. Isso é o que fez com que os atletas tivessem tantos compromissos com o clube, de lutar pela camisa, que perceberam que, fora a questão de uma gestão feita com embasamentos profissionais e técnicos de gestão, existia também uma relação humana muito respeito”, comentou o vice-presidente de futebol do Náutico, Diógenes Braga.
Com o lançamento da candidatura de Edno Melo para reeleição ao cargo de presidente do executivo - e que deve ser aclamado sem bate-chapa -, o viés desse tratamento continua da maneira que foi implementado. Com os salários em dia desde o começo de 2018 e outras promessa em dia, os jogadores têm ressaltado o bom relacionamento com os dirigentes. De acordo com o zagueiro Diego Silva, a vontade dele é de permanecer com essa linha de trabalho.
“O que está dando certo não deve ser mudado. Tanto Edno, quanto o Diógenes, são dois homens de palavra e por isso vem dando certo. O que estão falando, estão cumprido. No ano passado foram campeões estaduais e bateu na trave para o acesso. Neste ano, tivemos o acesso e o título brasileiro, de expressão. Então é mais que merecido eles ficarem e, com certeza, vão nos ajudar nesse decorrer dos anos”, acrescentou o defensor do Náutico.