Na disputa da Série C, um jogador teve alguns motivos a mais para comemorar. O zagueiro Diego Silva, de 26 anos, conseguiu engatar sua maior sequência de jogos na temporada - 12 consecutivos - e terminou o campeonato como titular, ao lado de Camutanga. Contestado no começo da temporada, ganhou solidez na defesa com a chegada de Gilmar Dal Pozzo e foi importante em diversos momentos. Com um ano de afirmação como 2019 foi, o defensor destacou confrontos que ficaram marcados na sua memória.
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“Vai ficar marcado, e muitas pessoas falam também como a segunda ‘Batalha dos Aflitos’, que foi o jogo do acesso. Foi um jogo muito emocionante em que a gente estava atrás do placar e pode empatar aos 49 no segundo tempo, levar para os pênaltis e conquistar o acesso ali. Esse jogo vai ficar muito marcado. Também o jogo contra o Santa Cruz, por ter feito um gol importante em um clássico, com minha família toda ali no campo. E também a final, em que pude estar jogando, ser campeão jogando. É muito gratificante. Esses três jogos ficarão muito marcados para mim”, comentou Diego Silva em entrevista ao repórter Igor Moura, da Rádio Jornal.
FORÇA DO CALDEIRÃO
E desses três duelos mencionados pelo zagueiro, dois deles foram no estádio dos Aflitos. Mais um motivo que o faz guardar com carinho o ano de 2019, o primeiro após a reabertura da casa alvirrubra para a disputa de jogos. Ao todo, o Náutico fez 26 partidas no seu campo e acumulou 17 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Isso resultou em um aproveitamento de 71,9%. Esses números mostram a força do Eládio de Barros Carvalho, coisa que não conseguiu ser repetida pela equipe quando jogou na Arena de Pernambuco. Justamente pela proximidade da torcida e a pressão que ela exerce, faz uma diferença perceptível para os jogadores.
“Nos Aflitos é um caldeirão, não tem como. O calor da torcida faz com que a gente entre em campo com a garra e a vontade lá em cima. Não que na Arena a gente não entrasse, mas ela dá um pouco mais de conforto, está um pouco mais distante, porque a acomodação faz com que o torcedor fique mais tranquilo. Nos Aflitos não, os adversários que chegam já sentem a pressão na saída do túnel. Isso também faz a diferença e ajudou bastante no campeonato que a gente fez seguido do título. Isso é a diferença, a gente jogando nos Aflitos, estamos com um jogador a mais e o adversário entra já com um pé atrás”, encerrou o zagueiro.