Perto do fim do mandato e sendo, por enquanto, o único candidato à presidência do Náutico no biênio 2020-2021, o presidente alvirrubro Edno Melo já tem metas traçadas, caso seja reeleito. Assim como na aclamação, em 2017, agora ele lista seis propósitos.
O número, segundo Edno, é simbólico. “Graças a Deus, nós conseguimos cumprir todas que lançamos e esse ano o seis é simbólico por conta do hexa. Não que a gente não vá desenvolver outras coisas no clube, mas essas são as seis diretrizes que vai reger a gestão 2020 e 2021”, disse.
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A única coisa que o presidente alvirrubro adiante é que busca a continuidade e também manter os pés no chão. As dificuldades vislumbradas por ele ainda são as mesmas, seja com mais ou menos dinheiro.
“A única diferença é que em 2018 a gente começou a temporada com R$ 200 mil e em 2020 começaremos com R$ 500 mil e a gente poderia começar com uma folha ainda maior se a gente tivesse o associado, um patrocinador mais forte, mas hoje a realidade do Náutico é essa”, emendou.
Edno Melo tem cautela ao falar do elenco, por exemplo. Ele quer seguir adequando o Náutico à realidade do clube. Não é porque subiu para a Série B do Campeonato Brasileiro que terá um time de meio milhão de reais, exemplificou. “Se a gente tiver que fazer um time de R$ 1 milhão, nós vamos fazer, mas só se tivermos condições de pagar os jogadores do início ao fim, mas se não a gente vai fazer um time do início ao fim de 500 mil”, explicou.
Por fim, o presidente Edno Melo voltou a destacar a necessidade de ter planejado tudo que pretende por em prática, caso vença mais um pleito para seguir à frente do clube. “Não estamos pegando o Náutico para ver o que vai dar. Quando a gente planeja já é difícil, e sem planejamento é mais difícil ainda. Esse momento que o clube está vivendo, esse momento de paz política, de união, é muito importante para que a gente tenha mais uns 10 anos para por o Náutico para um patamar maior”, completou.