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Candidato à presidência do Conselho Deliberativo do Náutico será julgado e pode ser impugnado

Newton Morais, da chapa Somos Todos Náutico, foi denunciado e contesta

JC Online
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Publicado em 04/12/2019 às 21:55
Foto: Conselho Deliberativo/Náutico
Newton Morais, da chapa Somos Todos Náutico, foi denunciado e contesta - FOTO: Foto: Conselho Deliberativo/Náutico
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Os bastidores das eleições do Conselho Deliberativo do Náutico têm se acirrado conforme a data da eleição, 8 de dezembro, próximo domingo, fica mais perto. Um dos candidatos, Newton Morais, da chapa Somos Todos Náutico, será julgado na  sexta-feira (6) pelo Conselho e poderá ter sua candidatura impugnada por conta de uma denúncia feita pelo presidente da comissão eleitoral. 

Newton alega perseguição por parte do atual presidente do Conselho, Gustavo Ventura, como forma de retaliação por causa de uma ação que moveu contra ele no começo da gestão do mandatário. A denúncia foi feita pelo então presidente da comissão eleitoral, Eurico de Barros Correia - já que o mesmo renunciou ao cargo - e o candidato considera injusta.

“Fiz críticas à comissão, de ela ter devolvido de qualquer forma a questão para o conselho. Na minha opinião, ela deveria julgar improcedente a impugnação por parte de Gustavo Ventura e encerrar o assunto. Minha crítica foi nesse sentido, para a comissão não ele (Eurico Correa). No momento que devolveu para o conselho, deu margem a todo esse movimento que está havendo aí, de que o conselho teria atribuição de impugnar candidatura”, argumentou Newton Morais. 

Rechaçando qualquer possibilidade de comissão, o atual presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura, alegou que não estará presente no julgamento, já que o caso também o envolve indiretamente. Também se defendeu e deu sua versão sobre o que vem ocorrendo.

“O vice-presidente Ivan Pinto da Rocha que convocou, não fui eu, e nem participarei. O mérito da decisão é do Conselho. Não posso dizer o que o Conselho vai fazer, se vai encaminhar para a diretoria executiva ou outra decisão. Em relação a perseguição, eu poderia imaginar que ele estaria me perseguindo há quatro ano por conta da ação na Justiça, mas não penso. Então se eu tivesse alguma intenção de perseguí-lo, estaria fazendo há mais tempo. Não tenho muito o que dizer sobre esse assunto. A comissão eleitoral entendeu que esse tema deveria ser devolvido ao conselho deliberativo e o conselho vai definir. O que posso dizer é isso”, encerrou.

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