Chegar em um novo clube requer um período mínimo de adaptação, seja ela física ou de ambiente. No caso do goleiro Marcão e do zagueiro Rafael Dumas, esse processo tem um fator maior em busca da briga por uma vaga entre os titulares: a forte concorrência. Na meta, o Timbu tem Jefferson, um dos jogadores com maior carinho da torcida. Na defesa, o retorno de Ronaldo Alves, além da permanência de nomes da temporada passada, como Fernando Lombardi, Diego Silva e Rafael Ribeiro. Os recém chegados apostam no trabalho diário em busca de afirmação entre o plantel.
“Quem tem de ganhar é o Náutico, porque ele é um bom goleiro se empenha sempre. Eu o acompanho há bastante tempo, até pelo Atlético-GO, em que a gente jogou contra, no ano retrasado. O que tenho a dizer é que tenho o máximo de empenho para dar todos os dias nos treinamentos. Quando vier para os jogos, darei o meu máximo para honrar a camisa do Náutico e só quem tem a ganhar com isso é o Náutico. Tem os outros dois meninos, o Halls e o Renan, que também se empenham bastante”, avaliou o goleiro Marcão.
“Acho que saio atrás pela parte física, cheguei há pouco tempo, mas acho que estão todos aqui no mesmo nível. Se o Gilmar jogar o colete e jogar para o alto, quem pegar vai dar conta do recado”, acrescentou o zagueiro Rafael Dumas.
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EXPERIÊNCIA NO EXTERIOR
Ambos os contratados, apresentados nesta semana, têm passagens pelo futebol de fora do país. Marcão fez boa parte da formação como atleta no futebol italiano. Já Dumas vem de uma experiência no futebol japonês, onde esteve em toda a temporada passada. Os dois atletas ressaltaram o quanto essa trajetória pode influenciar no aprendizado que trazem hoje para o Náutico.
“Saí muito cedo de casa, com 12 anos fui para um time no Rio de Janeiro. Fiquei até os 14 e daí em diante fiz minha formação toda no futebol italiano, até os 23. Aos 24 tive uma passagem pela Croácia, com 25 anos voltei para o Brasil, tive poucas oportunidades no cenário por conta dos calendários, por ter jogado muito pouco aqui e ter saído muito cedo. Dois anos atrás (voltei), agradeci ao Brasil de Pelotas pela oportunidade que me deu e, querendo ou não, abriu um grande cenário para mim. Estou aqui para agradecer ao Náutico e ao professor Gilmar Dal Pozzo como um ídolo também, que quis contar comigo desde o início e as expectativas são as melhores. Espero fazer um bom 2020 e que possamos conseguir nossos objetivos”, explicou Marcão.
“Para mim foi uma experiência muito boa, particularmente de vida. Aprendendo uma outra cultura, outra escola de futebol. Infelizmente joguei muito pouco, uma partida, mas sempre estive apto a treinar e jogar. Foi uma opção do treinador mesmo. A experiência que trago é da cultura japonesa, educação, e sempre na pior coisa tem que se tirar o melhor. Aprendi bastante essas coisas e só tenho que agradecer, porque foi uma experiência muito boa”, encerrou Rafael Dumas.