Alvirrubro

Náutico e Odilávio chegam a acordo e desfecho não agrada clube

Vice-presidente de futebol, Diógenes Braga explicou como aconteceu o processo

Fernando Castro
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Fernando Castro
Publicado em 14/02/2020 às 16:00
Foto: Léo Lemos/Náutico
Vice-presidente de futebol, Diógenes Braga explicou como aconteceu o processo - FOTO: Foto: Léo Lemos/Náutico
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Depois de uma longa negociação e desgaste entre as duas partes devido a processos jurídicos, o Náutico e o atacante Odilávio finalmente entraram em acordo. O jogador, que tinha um pré-contrato assinado com o clube até o final da temporada, conseguiu a liberação e se transferiu para o Nõmme Kalju, time da Estônia. Em contrapartida, o Timbu permanece com 35% dos direitos econômicos do atleta pelos próximos três anos, como explica o vice-presidente Diógenes Braga.

“Não foi uma construção rápida, foi relativamente lenta, porque a gente precisava construir um caminho adequado para o atleta e para o clube. Depois do que aconteceu não existia mais ambiente para o atleta voltar e a gente buscou alternativas juntamente com o empresário, que teve uma condução muito ética e profissional. Essa construção foi em cima de tempo de contrato, percentual e se o clube pagaria a multa de pré-contrato. Ao final de tudo o clube fez um contrato de três anos e o Náutico fica com 35% dos direitos econômicos do atleta. Se o atleta for negociado durante esses três anos, o Náutico tem direito a 35% do valor”, explicou o vice-presidente presidente Diógenes Braga.

NEGÓCIO POSITIVO?

Apesar do acordo, o vice-presidente do Náutico não enxerga a negociação como positiva para o clube, que negociava com o jogador desde o início de janeiro. Odilávio havia alegado atrasos salariais e no recolhimento do FGTS e não se reapresentou ao Timbu após o empréstimo com o Figueirense. O departamento jurídico alvirrubro derrubou a ação do atleta e desde então as partes negociavam um acordo.

“Não acho que é positivo. Positivo seria se não tivesse acontecido nada disso, eu entendo que a forma como ficou no final ela minimiza danos em relação ao atleta e ao Náutico. O atleta vai jogar, não sei se era o mercado que ele queria ir, mas vai atuar e o clube mantém com 35% do atleta durante três anos. A gente tinha um pré-contrato de um ano com o atleta e vamos manter um percentual dos direitos do jogador. Não foi o ideal, mas foi a melhor forma que encontramos”, destacou Diógenes.

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